sábado, 14 de setembro de 2013

Haarp


Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência(Haarp)

Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.



Por que no Alasca?

A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.

Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas.  Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.

Ionosfera: íons e mais íons

Esta faixa recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.


A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais pontos de variação da ionosfera. Outro fenômeno interessante acontece a cada 11 anos, quando a densidade dos elétrons e a composição da ionosfera mudam drasticamente e acabam bloqueando qualquer comunicação em alta frequência.

Reflexão ionosférica
Há frequências de ondas que são, quase, completamente refletidas pela ionosfera quando aquecida pelas antenas HAARP. Os pesquisadores do HAARP pretendem provar que essa reflexão pode ser utilizada como um satélite para enviar informações entre localidades, facilitando as comunicações e também a navegação, melhorando os dispositivos GPS utilizados atualmente.

O problema é que ainda não se conhecem as reais propriedades da reflexão ionosférica. Além disso, há o fato de as propriedades da ionosfera se modificarem durante a noite, por exemplo, quando a altitude dela aumenta e as densidades ficam mais baixas. Essas variações tornam difícil uma padronização para o envio de ondas, independente do comprimento delas.

HAARP: um novo modo de estudo
Há várias formas de estudo das faixas da atmosfera terrestre. Para as camadas mais baixas, até mesmo balões podem ser utilizados para capturar dados sobre diferenças nas condições naturais. A camada de ozônio, por exemplo, é verificada com balões meteorológicos que realizam medições das taxas de radiação que ultrapassam pela atmosfera.

Por ficar muito mais acima, balões meteorológicos e satélites não podem ser utilizados para realizar medições e análises sobre a ionosfera. Por isso o HAARP é tão importante, já que utiliza a maneira mais eficiente de contatar o setor: antenas de emissão de ondas de frequência altíssima.

Os resultados são utilizados para entender como o sol influencia no sinal de rádio em diversas faixas de frequência. Utiliza-se também um “Aquecedor Ionosférico”, conhecido como “Instrumento de Investigação Ionosférica”, ele transmite frequências altas para modificar a ionosfera e entender os processos produzidos em sua composição.
As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o planeta e o sol.

Aquecendo a ionosfera: riscos?
O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta. Há também um localizado na Noruega e outro na Rússia. Todos eles realizam o mesmo processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e criar uma aurora artificial.


Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.

O outro lado da moeda: as conspirações
Assim como boa parte de tudo o que é produzido sob tutela de alguma das forças armadas norte-americanas, o HAARP também gera uma série de desconfianças por parte das mentes mais conspiratórias. Ameaça global ou apenas melhorias nas tecnologias de comunicação? Confira as teorias de conspiração que envolvem este projeto.

Arma geofísica: a denúncia russa
E nem todas estas teorias surgem de movimentos independentes. A prova disso aconteceu em 2002, quando o parlamento russo apresentou ao então presidente Vladimir Putin documentos que afirmavam veementemente que os Estados Unidos estariam produzindo um novo aparelho, capaz de interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados.
O relatório dizia que o HAARP seria uma nova transição na indústria bélica, que já passou pelas fases de armas brancas, armas de fogo, armas nucleareas, armas biológicas e chegaria então ao patamar de armas geofísicas. Segundo estas teorias, seria possível controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio.

Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.

Terremoto no Haiti
Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectônicas? Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto. O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.

Caso esteja se perguntando os motivos para a escolha de um país tão pobre, as teorias conspiratórias também possuem a resposta para esta pergunta. Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.

Afinal de contas, terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para seus testes. Sem potencial econômico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.

Bloqueio militar
Outra teoria bastante defendida diz que os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja refletida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.

Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com seus aquecedores HAARP. Com a potencia correta, todo o planeta ficaria em uma completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação de seus veículos militares.

Também se fala em mapeamentos de todo o planeta em pouco minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP. Pelo menos é o que dizem as teorias conspiratórias.

Controle mental
Existem ondas de rádio em diversas frequências, por mais que não sintonizemos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam. Somando estes dois pontos, temos mais uma teoria conspiratória.

Utilizando uma mescla de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente coletiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviando as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.

Há quem diga que este tipo de manipulação será utilizado em breve no Irã. O governo atual não é favorável às políticas norte-americanas, portanto seria vantajoso que o povo se rebelasse contra os seus líderes. Mensagens antigoverno seriam incutidas na mente do povo iraniano com o auxílio das antenas HAARP.

Nota sobre as teorias conspiratórias

É necessário lembrar que estas teorias são originadas em fontes que, muitas vezes, não possuem informações concretas sobre os assuntos tratados. Logo, a utilização delas neste artigo possui fins ilustrativos e não devem ser encaradas com verdades absolutas.

Pura ficção?
No desenho G.I. Joe: Resolute, o programa HAARP é capturado por vilões que desejam transformar o potencial do projeto em uma arma de destruição em massa. Além dos danos que citamos nas teorias conspiratórias, nesta história as antenas transformavam-se também em canhões de energia.

Enviando enormes quantidades de energia para a ionosfera, que refletia toda a energia, os vilões poderiam acabar com qualquer lugar do planeta, apenas mirando e concentrando o poder energético das antenas de frequências altíssimas localizadas no Alasca.

Quando se fala no mundo real, tudo o que se tem de concreto sobre o HAARP é que estudos são feitos constantemente sobre a ionosfera terrestre para que ela possa ser transformada em uma antena de transmissão de informações, beneficiando as comunicações e sistemas de navegação.
Veja alguns videos :




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Triângulo das Bermudas e Triângulo do dragão




Triângulo das bermudas


O Triângulo das Bermudas é um estiramento do Oceano Atlântico, delimitado por uma linha imaginária entre a Flórida, Porto Rico (passando por Cuba) e logicamente as Ilhas Bermudas. O primeiro a utilizar esse nome para designar essa região misteriosa, foi o jornalista e escritor Vincent H. Garddis, em 1964. Essa região também é conhecida como "Mar do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos Barcos Perdidos", "Cemitério de Barcos", "Triângulo do Diabo" e outros nomes que foram dados pelos raros sobreviventes e também por jornalistas de todo o mundo.

A febre das Bermudas, se deu mais nos anos 70, quando várias investigações sobre o lugar foram retomadas, mas sem conclusões satisfatórias. São vários os casos de desaparecimentos de barcos e aviões nessa área. Muitos não deixaram vestígios. Alguns foram posteriormente encontrados, porém sem nenhuma pessoa a bordo, ou sequer uma pista de que alí haviam estado. Geralmente as cargas e equipamentos eram encontradas intactas, assim como haviam sido embarcadas em seus portos de origem. Os aviões em sua maioria nunca foram encontrados.

Várias supostas explicações foram surgindo com o tempo, mas nenhuma delas pode ser comprovada. Desde hipóteses de OVNIs sequestradores até tempestades magnéticas que teriam feito com que bússolas e equipamentos de navegação parassem de funcionar (mas... isso não explicaria o total desaparecimento da tripulação, nos casos em que as embarcações foram encontradas posteriormente). Existem ainda aqueles que acham que tudo não passa de coincidência. Outras hipóteses seriam: erro humano, anomalias magnéticas, bolha de gás metano que se elevavam e engoliam tudo ao redor (veja explicação a seguir), vulcões submarinos em erupção, piratas, animais submarinos gigantescos e outras tentativas absurdas de se explicar o desaparecimento de tantas pessoas.

A teoria das bolhas de gás metano surgiu por volta de 1998, levantada pelo geólogo inglês Ben Chennell. Segundo ele, existem várias reservas de metano congelado e comprimido no fundo do oceano e se elas desmoronam, causam explosões submarinas, que com o deslocamento de ar e água, afundam as embarcações que estiverem no local. Questionado sobre os aviões desaparecidos, ele disse que em casos mais extremos as explosões poderiam super aquecer os motores de aeronaves que estivessem passando pelo local. Mas ele não soube explicar como as tripulações de barcos encontrados intactos, desapareciam.

A região do Triângulo das Bermudas também é conhecida pelos cientistas por ocorrerem outros fenômenos interessantes, só encontrados alí, ou encontrados em maior concentração do que em outras partes do mundo. São encontradas em grande número, por exemplo, cavernas subterrâneas que dão passagem a lagos e mares no continente americano.

Relatos de sobreviventes que quase desapareceram na região, citam uma grande neblina que ofuscava a visão e fazia parecer que mar e céu eram a mesma coisa. Um capitão de fragata disse que sentiu uma força puxando o barco no sentido contrário ao que ele tentava direcionar sua embarcação. Um rebocador que socorria um grande cargueiro escapou dessa mesma névoa descrita por várias pessoas, porém o cargueiro teria desaparecido depois de uma espécie de tempestade na qual o dono do rebocador disse ter passado.

Existem no planeta vários outros pontos conhecidos como portais do diabo ou triângulos de tempestades magnéticas, mas o mais famoso, sem dúvida é o Triângulo das Bermudas.

Uma lista de apenas algumas embarcações e aeronaves desaparecidas no Triângulo das Bermudas:


KAIYO MARUS - Um navio enviado pelo governo japonês, justamente com o intuito de estudar o fenômeno no local, desapareceu sem deixar nenhuma pista, com dezenas de cientistas a bordo.


ROSALIE - Barco francês desaparecido em 1840. Foi encontrado meses depois na área do Triângulo das Bermudas, com as velas recolhidas, carga intacta, navegando normalmente, porém sem nenhum vestígio de sua tripulação.


MARY CELESTE - Barco desaparecido em novembro de 1872, com 10 tripulantes. Foi encontrado em dezembro do mesmo ano sem ninguém a bordo.


ATLANTA - Fragata britânica com 290 pessoas a bordo, desaparecido em janeiro de 1880.


FREYA - De origem alemã, ficou um dia desaparecido. Saiu de Manzanillo, Cuba no dia 3 de outubro de 1902. O curioso é que foi encontrado no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo. Todos os tripulantes desapareceram.

CYCLOPS - Desaparecido em 4 de março de 1918. Carregava 19.000 toneladas de provisionamentos para a marinha americana. Tinha 309 pessoas a bordo e desapareceu sem nem mesmo enviar uma mensagem de socorro.

RAIFUKU MARU - Cargueiro japonês desaparecido en 1924. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.

COTOPAXI - Desaparecido em 1925, próximo a Cuba.

STAVENGER - Cargueiro desaparecido em 1931 com 43 homens a bordo.

JOHN AND MARY - Desapareceu em abril de 1932. Posteriormente foi encontrado a deriva, a cerca de 80km das ilhas Bermudas.

ANGLO-AUSTRALIAN - Desaparecido em março de 1938. Pediu socorro quando estava próximo as ilhas Açores. Sua tripulação era de 39 homens.

GLORIA COLITE - Desaparecido em fevereiro de 1940. Também apareceu com tudo intacto, mas sem tripulação.

RUBICON - Desapareceu em 22 de outubro de 1944. Cargueiro cubano que teria sumido no centro do chamado Triângulo das Bermudas. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Americana próximo a costa da Flórida.

SANDRA - Cargueiro repleto de inseticidas que desapareceu em junho de 1950. Nunca foi encontrado.

CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apereceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.

MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.

SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho de 1963. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.

WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.

ANITA - Desaparecido em março de 1973. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.

MILTON ATRIDES - Cargueiro desaparecido em abril de 1973.

SUPER CONTELLATIÓN - Avião desaparecido em 30 de outubro de 1945. Era um avião da marinha norte americana. Estava com 42 pessoas a bordo.


MARTIN MARINER - Hidroavião desaparecido em 5 de dezembro de 1945. Depois de 20 minutos de vôo, sumiu com 13 tripulantes a bordo.

Um C-54 do exército dos Estados Unidos, desapareceu em 1947. Nunca foi encontrado.

Um avião TUDOR IV. Desaparecido em 29 de janeiro de 1948. Avião comercial de quatro motorres. Tinha 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo.

Avião DC-3. Desaparecido em 28 de dezembro de 1948. Avião particular, comercial, com 32 passageiros.

Mais um avião TUDOR IV, desapareceu em 17 de janeiro de 1949. Avião comercial.

GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março de 1950. Era um avião comercial dos Estados Unidos.

Avião de transporte britânico YORK. Desaparecido em 2 de fevereiro de 1952. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.

MARTIN P-5M. Hidroavião desaparecido em 9 de novembro de 1956. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.

CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro de 1957. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.

Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro de 1962. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.

2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto de 1963. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.

CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro de 1963 perto das ilhas Açores.

FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho de 1965. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.

Vídeos relacionado a triângulo das bermudas





Triângulo do dragão

Trata-se de uma região do oceano Pacífico, ao redor da ilha de Miyake, a cerca de 100 km ao sul de Tóquio. Os pescadores falam muito dessa região, embora a mesma não apareça em cartas náuticas. Então prepare seu colete salva vidas,  e embarque comigo em mais esse mistério... O ocidente tomou certo conhecimento a respeito do Triângulo do Dragão, muito em função do livro "The Dragon's Triangle", escrito por Charles Berlitz. Segundo ele, nos anos de paz entre 1952 e 1954, o Japão perdeu cinco embarcações militares, com um total de tripulação desaparecida que supera 700 pessoas. O governo japonês, a fim de saber o motivo da perda de barcos e pessoas, financiou uma embarcação de investigação tripulada com mais de 100 cientistas, para estudar o Mar do Diabo. Depois, a embarcação desapareceu com todos os cientistas, e o Japão declarou a área como zona perigosa. Posteriormente uma investigação, conduzida por Larry Kusche comprovou que, Berlitz havia exagerado nos números, mas que essa era uma região onde de fato aconteciam desaparecimentos não apenas de navios, mas também de aeronaves.
 Uma dessas aeronaves desaparecidas, seria da renomada aviadora Amelia Earhart,
em 1937, quando a mesma sobrevoava essa região do Pacífico. O voo do Boeing 707-323C com o prefixo PP-VLU, operado pela companhia aérea brasileira Varig, ficou famoso no ano de 1979. O avião cargueiro decolou do Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, pouco antes das 20h30min do dia 30 de janeiro de 1979. O destino final era o Aeroporto Internacional do Galeão. Vinte minutos após a deixar o Japão o comandante Gilberto Araújo da Silva fez seu primeiro contato com a torre de controle e não relatou qualquer problema. O segundo contato deveria acontecer às 21 horas e 23 minutos, mas ele nunca foi feito. O avião desapareceu meia hora após a decolagem, sobre o Oceano Pacífico, e nenhum destroço ou sinal de queda foi encontrado. Ele transportava 153 quadros do pintor Manabu Mabe, avaliados na época em mais de 1,24 milhão de dólares. O relatório final da Varig sobre o caso diz “Não foi possível encontrar nenhum indício que lançasse qualquer luz sobre as causas do desaparecimento da aeronave”. Há relatos de marinheiros, que dizem ter visto imensos navios sem tripulação navegando pela área, alguns até afirmam ter visto pelas redondezas o místico "Holandês Voador". Assim como acontece com o Triângulo das Bermudas, muitos desaparecimentos e muitas lendas pairam sobre o local, e a ciência ainda não encontrou uma sólida explicação a respeito de tais desaparecimentos. Mas existe uma estranha coincidência, ou não, envolvendo os dois Triângulos, ambos se localizam na latitude de 35 graus. Levando muitos pesquisadores a acreditar que exista um Buraco de minhoca, um tipo de túnel que poderia ligar os dois famosos triângulos, dando a entender que um dos dois triângulos serve como buraco negro e o outro como um buraco branco.


Veja alguns videos sobre triângulo do dragão


Primeiro vídeo







Segundo vídeo





Terceiro vídeo




Quarto vídeo


Quinto vídeo




Sexto Vídeo

 Sétimo vídeo


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Anomalias Na Ionosféra


Estudo de anomalias na ionosfera - O que está provocando os ventos cósmicos?



Possíveis Causas x Eventuais Conseqüências

“Se você pensar como sempre pensou, fará as coisas como sempre fez e conseguirá os resultados que sempre obteve” (Bernard Shaw).

INTRODUÇÃO

A IONOSFERA é uma das camadas da atmosfera do nosso planeta azul, carinhosamente chamado de TERRA. Esta camada possui uma grande quantidade de íons e átomos eletricamente carregados que sofrem influências ionizantes do Sol e de partículas cósmicas.

Situada a partir de 60 km de altitude, a ionosfera pode chegar até, aproximadamente, 1.000 km de espessura e ela segue, regularmente, o ciclo solar de 11 anos, durante o qual ocorrem mudanças em sua composição e na densidade de elétrons.

Em junho de 2008, cientistas da NASA, afirmaram que existe uma ligação entre perturbações elétricas na ionosfera e os sismos na terra.

FATOS

Em maio daquele mesmo ano, ocorreu um terremoto em Sichuan, sudoeste da China, de 8,0 de magnitude, deixando 69 mil mortos e mais 15 mil desaparecidos.

Dias antes deste terremoto, os satélites detectaram perturbações na Ionosfera, entre 100 e 600 km, acima das áreas onde ocorreu o terremoto.

Minoru Freund, físico e diretor de materiais aeroespaciais avançados da NASA, afirmou naquela ocasião:

“Acredito que seremos capazes de estabelecer uma correlação clara entre terremotos e certos sinais, antes de sua ocorrência, de uma forma equilibrada”.

“Temos boas informações científicas, estou otimista e cauteloso, e estamos projetando uma série de experiências para verificar nossas informações”, complementou.

Jann-Yeng Liu, do Centro de Pesquisas Espaciais em Chung-Li, Taiwan, também direcionou seus estudos para as anomalias na Ionosfera e sua relação com os terremotos. Durante décadas, ele analisou mais de 100 sismos com magnitude igual a 5,0 ou mais e observou que nos sismos com 35 km de profundidade, aproximadamente, havia alteração elétrica na Ionosfera, antes da ocorrência dos sismos.

TEORIAS

Há uma teoria desenvolvida pelo próprio Minoru Freund e seu pai, Friedemann (ambos trabalhando no Centro de Pesquisas AMES da NASA) que defende a idéia de que quando as placas tectônicas se movem elas produzem um atrito entre as rochas, gerando correntes elétricas, as quais são formadas por um determinado tipo de elétrons, e que ao chegarem a superfície da Terra tem força o suficiente para afetar a Ionosfera, sendo tal alteração captada por satélites.

A única incerteza que perdura, é não ser possível, ainda, prever-se a magnitude do efeito e o tempo de duração precedente ao terremoto. A NASA em conjunto com uma equipe britânica trabalha a possibilidade de se criar um sistema de alerta de terremotos com o uso de satélites.

Outra grande descoberta é que pode ser possível detectar um tsunami, mais rapidamente, observando-se o ar, ao invés de se observar a água. Esta descoberta foi feita por um grupo de cientistas internacionais, inclusive um brasileiro, Alan Kherani, do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais uma vez que, a formação de um tsunami, cria uma espécie de “brilho” na Ionosfera, característica e peculiar, como se fora uma “assinatura”.

Esta “assinatura” pode ser observada antecipadamente ao tsunami em cerca de 1 hora. Esta nova tecnologia de observação foi usada no terremoto do Japão, em 11 de março de 2011. Os cientistas usaram uma câmera especial na base de observação no Havaí e detectaram a “assinatura” gerada pelo sismo a uma altitude de 250 km.

A teoria de que as “assinaturas” geradas por tsunamis podem ser observadas na Ionosfera, foi desenvolvida ainda na década de 1970.
Um sistema de monitoramento, usando esse tipo de observação, só seria totalmente eficaz caso a câmera fosse instalada em um satélite, já que o mau tempo poderia interferir na visão noturna.

Mesmo com tanto avanço nos estudos e descobertas dos “sinais” na Ionosfera, muitos membros da classe científica ainda permanecem céticos com relação ao assunto.

REFLEXÕES

Após observarmos o comportamento da Ionosfera, por praticamentetrês anos, podemos afirmar que a comunidade científica não está muito longe de conseguir prever, com uma razoável antecedência, a ocorrência de terremotos e, assim, salvar centenas de milhares de vidas.

No entanto, em nossa modesta opinião, queremos crer que haja um fundamental engano na interpretação do mecanismo comportamental da Ionosfera.

Sabemos que nosso campo magnético é constantemente bombardeado por energias proveniente de explosões solares, ventos solares e ventos cósmicos não oriundos da atividade solar; sendo que esse último tipo de ocorrência é o que justificaria as alterações da Ionosfera em um período em que o sol está com sua atividade calma (ao menos é isso o que divulgam os sites oficiais de monitoramento da atividade solar).

Ora, se sabemos que a Ionosfera sofre influência direta de radiação solar e partículas cósmicas (oriundas do espaço estelar) e que essas partículas são carregadas eletricamente, não seria o caso de se pensar que o processo de influência dos terremotos sobre a Ionosfera poderia ser exatamente o contrário do que atualmente se imagina?

Ou seja, nessa hipótese (que agora ousamos explicitar e trazer à reflexão) ao invés da Ionosfera sofrer alterações com a energia liberada dos sismos, a Ionosfera é que seria responsável pela energia direcionada à terragerando um acúmulo maior de cargas magnéticas, sobrecarregando as placas tectônicas e causando os terremotos.

Analisando-se as imagens capturadas pelos satélites, é visível(para não dizer “muito forte”) a alteração da Ionosfera em determinadas regiões da terra, onde há ocorrência de sismos com magnitude significativa.

Outro ponto a ser destacado é que não somente a atividade sísmica está diretamente relacionada às perturbações na Ionosfera, mas também as atividades vulcânicas e os “eventos climáticos extremos”.

Temos o exemplo, atualíssimo, do caos instalado na Indonésia devido as inundações, a chuva torrencial que se abateu sobre a Europa nesta última semana (especialmente na Itália e Portugal) e vulcões em franca atividade na Argentina, Bolívia, Chile, Itália, Indonésia e agora na Rússia, regiões que também apresentam alterações na Ionosfera. Os EUA sofrendo com tempestade de neve severa, completamente extemporânea (a última ocorrência de nevasca no mês de outubro, naquela região, foi no ano de 1.925). Até mesmo no Brasil tivemos a formação de um ciclone próximo ao continente, ao largo da costa do Rio Grande do Sul. Ainda na semana atrasada, cientistas britânicos emitiram um alerta, no sentido de que a Europa poderá enfrentar, nos próximos meses e anos, um “PEQUENO INVERNO GLACIAL”.

Durante todos esses eventos climáticos, a Ionosfera mostrou-se com alterações nessas áreas específicas. Calor extremo, tempestade elétricas, chuvas torrenciais, chuva de granizo, isso tudo já faz parte da nossa montanha russa climática. Se nossa Ionosfera permanecer apresentando tais “anomalias”, a tendência é de que as condições climáticas da Terra poderão piorar, sensivelmente.

Fato concreto, e insofismável, é de que os “eventos extremos” estão acontecendo e ninguém pode mais negar tais evidências.

CONCLUSÕES

Se lograrmos êxito em nossa hipótese, de serem as alterações da Ionosfera a causa de todos esses “eventos extremos no planeta Terra”, passariam a fazer parte desse cenário, duas outras perguntas, ambas muito intrigantes:

A primeira pergunta que se nos apresenta é: se o sol está calmo, o que poderia estar gerando essa sobrecarga de energia na nossa Ionosfera e que está servindo de gatilho para os eventos sísmicos, vulcânicos e extremos climáticos que estão ocorrendo em nosso planeta? Seriam os ventos cósmicos oriundos do espaço estelar?

Acreditamos que sim.

Porém, em tal hipótese, teríamos que responder, então, a segunda pergunta: o que estaria provocando esses ventos cósmicos?

Nas imagens da SOHO, no Lasco 2, é visível a atuação do vento cósmico sobre o Sol. Inúmeras “partículas” são arremessadas contra nosso astro rei, diariamente, como se algo estivesse “empurrando-as”.

Esse é mais um mistério a ser desvendado, ou ao menos a ser analisado, por todos nós e não somente pela comunidade científica que, de há muito tempo, já não está sabendo (ou querendo)explicar os severos eventos climáticos atuais.

Aparentemente, a nova tática que estão usando para divulgar as “novas” descobertas, é comunica-se aos poucos, em conta-gotas, como o desmame de uma criança, o qual é feito lentamente, diariamentepara não causar nenhuma alteração psicológica ou gástrica.Nesse caso, nós somos as “crianças”, sofrendo o “desmame da desinformação”.

Finalizando, gostaríamos de concluir esse pequeno artigo com uma brilhante frase de um pesquisador e questionador incansável:

“As pessoas vêm às coisas como são e perguntam: por que?” Eu penso coisas nunca imaginadas e pergunto: Por que não? (Charles Darwin)

Fotos de Satélites, que comprovam os fatos aqui comentados, com uma breve explicação sobre a “leitura das imagens”.


FoF2 – Freqüência Máxima (freqüência crítica) no pico da camada F da Ionosfera

Imagens



Freqüência crítica da Ionosfera, em vermelho e lilás, após o terremoto do Japão em 11/03/11.

Imagem de Satélite do brilho na Ionosfera (assinatura) no terremoto do Japão em 11/03/11

Imagem de satélite da região da Europa onde ocorreram os eventos extremos climáticos em 29/10/11

Formação atípica da Corrente Atmosférica da Europa - Usualmente a corrente atmosférica na Europa é no sentido tal a tal. Pela imagem, observa-se na coloração vermelha que a corrente está tal a tal, quando dos eventos extremos climáticos em 29/10/11.

Núcleo de nuvens carregadas sobre o norte do RJ e parte de MG, se aproximando do ES em 28/10/11 – Feita por Everton dos Santos www.painelglobal.com.br.

Freqüência crítica da Ionosfera, em vermelho, lilás, rosa e cinza em 31/10/11 pegando boa parte do oceano pacífico e parte da América do Norte, adentrando pela Califórnia, onde houve o sismo de 6.3 no dia 01/11/11. A camada crítica, destacada em lilás na parte superior da imagem, abrange a falha de Saint Andrews.

Freqüência crítica em vermelho, lilás, rosa e cinza em 01/11/11. Observa-se também na América do Sul, estendendo-se pela Europa, África e Ásia, uma concentração da freqüência crítica, onde ocorreram sismos na Argentina, Peru, Indonésia e Japão no dia 01/11/11.