A área 51 é a instalação militar secreta mais famosa do mundo e está localizada a menos de 160 quilômetros da cidade de Las Vegas, Nevada, nos EUA. Muitos rumores rondam essa base, que você verá na sequência do artigo.
É possível visualizar a base usando o Google Earth. Basta digitar “Área 51″ no campo “Fly To” e o mapa faz o resto. Por muito tempo, a Área 51 permaneceu “oculta” da grande maioria, mas em 1988 um satélite soviético fotografou a base. Várias publicações adquiriram as fotos e as publicaram.
A Área 51 nos remete à pensamentos de conspirações do governo, aeronaves secretas e tecnologias alienígenas. Fatos, mitos e lendas caminham juntos de tal forma que se tornou difícil separar a realidade da ficção. O que exatamente acontece nessa instalação? Por que o governo reconheceu e negou alternativamente sua existência até a década de 90? Por que o espaço aéreo acima dela é tão restrito que mesmo aeronaves militares são proibidas de voar? E o que ela tem a ver com Roswell, no Novo México?
A base faz fronteira com um lago seco chamado Groom. A oeste está o NTS. A cidade mais próxima é Rachel, a 40 quilômetros da Área 51. A própria base ocupa somente uma fração de sua área de mais de 27 mil hectares. Ela consiste de um hangar, uma portaria, algumas antenas de radar, algumas instalações para hospedagem, uma confusa entrada, escritórios, pistas e abrigos. Os abrigos são prédios projetados para que as aeronaves possam se mover rapidamente sob a cobertura quando os satélites passam acima delas.
Ainda há a possibilidade de que o que é visto na superfície é somente uma pequena parte da verdadeira instalação. Há supostos “andares” no subsolo que se assentam sobre o topo de uma base subterrânea em forma de labirinto. Alguns declaram que a instalação subterrânea tem até 40 níveis que são ligados via pistas subterrâneas a outros locais em Los Alamos, White Sands e Los Angeles. Contudo, alguns dizem que um projeto de construção tão imenso precisaria de uma força de trabalho muito grande, exigiria a remoção de toneladas de terra – que precisariam ir para algum lugar – e haveria necessidade de uma grande quantidade de concreto e outros materiais de construção.
Então, o que se passa no interior nessa base? De acordo com a Força Aérea, o propósito da instalação é “o teste de tecnologias e treinamento de sistemas para operações críticas para a eficácia das forças militares dos EUA e para a segurança dos Estados Unidos.” Todas as especificações quanto à instalação e os projetos em andamento de lá são altamente confidenciais. O que se sabe é que a Força Aérea, a CIA e Lockheed usaram a base como um palco para vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, também conhecidas como aeronaves pretas. A base serviu como a instalação de desenvolvimento e teste para a tecnologia de ponta de aeronaves a partir do avião espião U-2 até o caça invisível F-117A.
A base e suas atividades internas são altamente confidenciais. A base é circundada por centenas de quilômetros de paisagem desértica vazia. A Força Aérea tem terras reservadas do uso público para ajudar a manter a base oculta de olhares curiosos. Por muitos anos, observadores podiam subir os pontos elevados privilegiados como o White Sides Peak ou Freedom Ridge, mas a Força Aérea também confiscou aquelas terras. Hoje, a única maneira de dar uma olhadinha na base é fazer uma extenuante caminhada até o alto do Pico Tikaboo, que fica a 41 quilômetros da instalação.
Durante décadas, os cartógrafos não incluíram a instalação em nenhum mapa oficial. Ela se localiza dentro dos limites da Nellis Air Force Range, mas a estrada que leva até a instalação nunca foi mostrada. Atualmente, o local da base é de conhecimento de todos, mas por muitos anos os oficiais esforçaram-se para ocultar sua localização.
Todos os trabalhadores da Área 51, sejam militares ou civis, devem assinar um juramento concordando em manter tudo em sigilo. Os prédios no local não têm janelas, evitando que as pessoas vejam qualquer coisa não relacionada às suas próprias tarefas na base. De acordo com alguns relatórios, equipes diferentes trabalhariam em projetos similares ao mesmo tempo, mas seus supervisores não permitem que suas equipes saibam sobre o projeto das outras. Quando uma aeronave secreta era testada, oficiais ordenavam que todos os funcionários não-envolvidos permanecessem dentro do prédio até que o vôo de teste tivesse terminado e a aeronave retornado ao seu hangar.
A maioria das pessoas que trabalha na Área 51 viaja para lá em Boeings 737s ou 727s sem identificação.
O espaço aéreo acima da Área 51 é denominado R-4808 e é restrita a todos os vôos comerciais e militares não originados da própria base (exceto os aviões Janet que transportam as pessoas que trabalham lá, é claro). A Área 51 é considerada parte da Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, ou da Nellis Air Force Range, em Nevada, ainda que pilotos de ambas as bases sejam proibidos de voar no espaço aéreo da Área 51. De fato, os pilotos que voam em uma das zonas neutras ao redor da R-4808 comprovadamente são punidos por seus comandantes, porém de maneira bastante tolerante. Sempre que um piloto voa através de uma zona neutra, o exercício de treinamento imediatamente cessa e o piloto recebe ordens para retornar à base. Voar conscientemente na R-4808 é uma ofensa muito mais séria e os pilotos podem enfrentar os tribunais, resultando em dispensa sem honra e período na prisão.
As fronteiras da Área 51 não são cercadas, mas são marcadas com mastros cor de laranja e placas de aviso. As placas informam que tirar fotografias não é permitido e que ultrapassar a propriedade resulta em multa. As placas também sinalizam essa sóbria nota: a segurança está autorizada a usar força letal contra as pessoas que insistirem em ultrapassar os limites. Rumores circulam entre os teóricos de conspiração sobre quantos caçadores da verdade morreram como resultado de andarem ao redor da Área 51, porém, a maioria acredita que as pessoas que infringem essa regra são tratadas de maneira bem menos violenta.
Grupos de homens que não parecem ser militares patrulham o perímetro. Esses guardas provavelmente são civis contratados, que se camuflam em meio ao deserto. Suas instruções são evitar contato com intrusos, se possível, e agir meramente como observadores e dissuadores. Se alguém parecer suspeito, esses homens ligam para o xerife local para que ele cuide do suspeito. Às vezes, eles se confrontam com invasores, supostamente confiscando qualquer filme ou outro dispositivo de gravação e intimidando-os. Às vezes, helicópteros dão apoio adicional. Há rumores de que os pilotos de helicóptero ocasionalmente usam táticas ilegais como sobrevoar bem baixo sobre os invasores para intimidá-los.
Outras medidas de segurança incluem sensores fincados ao redor do perímetro da base. Esses sensores detectam movimento e podem até discernir entre um animal e um ser humano. Uma teoria sustentada pelos observadores é que os sensores podem detectar o odor da criatura que está passando. Ainda que isso precise de embasamento, é fato que existem sensores enterrados ao redor da Área 51. Chuck Clark, um morador de Rachel, descobriu vários sensores, e em um certo ponto a Força Aérea o acusou de interferir com dispositivos de sinais e ordenou que ele devolvesse um sensor que estava faltando ou pagasse uma multa. Clark aparente mente cumpriu a ordem.
Alienígenas?
Uma aeronave alienígena teria se caído em Roswell, Novo México, e o governo enviou os escombros e um corpo para a Área 51 para exames e estudo. Alguns vão até mais longe, declarando que a instalação tem níveis subterrâneos e túneis que a conectam a outros locais secretos, e que ela contém depósitos cheios de tecnologia alienígena e até mesmo espécies alienígenas. Representantes da Força Aérea negaram publicamente que alienígenas tivessem alguma coisa a ver com a Área 51. Será?
Vinte e quatro de junho de 1947 foi o dia em que o termo “disco voador” entrou para o vocabulário norte-americano. Esse foi o dia em que Kenneth Arnold relatou ter visto um OVNI enquanto pilotava seu avião particular sobre o estado de Washington. Ele disse que o objeto voava como se fosse um pires flutuando na água, e o disco voador nasceu. No dia 8 de julho de 1947, a Base Aérea de Roswell emitiu um comunicado à imprensa escrito pelo General William “Butch” Blanchard, declarando que eles haviam recuperado os restos de um objeto voador não-identificado. O Exército rapidamente retirou a declaração, mas não antes que ela corresse por vários jornais. De acordo com o Exército, aquilo não era de forma alguma um disco voador, mas um balão meteorológico.
A história do balão meteorológico era um acobertamento para esse projeto secreto. É claro que as pessoas que acreditam em OVNIs dizem que a história do balão espião também é uma farsa, e que o Exército realmente recolheu um aeronave alienígena. Saiba mais sobre o Caso Roswell.
Em 1987, um homem chamado Robert Lazar chocou o mundo quando apareceu na televisão e declarou que tinha participado de uma operação que trabalhava com tecnologia alienígena. Robert Lazar disse que o governo possuía pelo menos nove espaçonaves alienígenas em uma base chamada S-4, que não fica distante do Lago Groom. A instalação tinha até pôsteres mostrando um OVNI levitando muitos metros acima do solo com a legenda “Eles estão aqui!”. A EG&G; o havia contratado para ajudar a reverter a tecnologia na espaçonave alienígena para que ela fosse utilizada em veículos militares norte-americanos e na produção de energia. Ele descobriu uma substância espessa e desbotada que chamou de “Elemento 115″, que impulsionava a espaçonave alienígena.
Leia mais em http://misteriosdomundo.com/area-51#ixzz2aNmTJStj
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